terça-feira, 8 de dezembro de 2009

história- O palhaço e o nariz




O Palhaço e o Nariz



Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças adoravam ir ao circo só para ouvir suas piadas e cair na gargalhada.



Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os malabaristas e outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.



Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo gritavam felizes:



- Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!

O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste com o seu nariz, que ele achava muito feio:

- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!



E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:

-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o deixe muito feliz!

-Obá! (o palhaço nunca esteve tão animado!)



Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada. O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar.

Olhou para tudo o que pôde, e começou a experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ... até encontrar um que achou muito bonito.

O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito bonzinho.

- Podemos voltar para a Terra?

- Claro! Vamos lá!



Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer. Contou uma porção de piadas, fez todas as gracinhas, mas...

Ninguém achou engraçado.

Até o faquir, que estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada de sempre, e perguntou:



-Já posso começar? É a minha vez?

O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar novamente ao Planeta dos Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada deste. E então foram até lá.

Uma... ...

Duas... ...

Três... ...

.... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo:



- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e rolava nos olhos do palhaço, que a toda hora escolhia um nariz novo.

Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos Narizes, quando descobriu um que ele nunca tinha visto antes:

- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza!

E voltaram os dois para o circo.

Na hora do espetáculo:



Foi aquela festa!

O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele!



Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a criançada:



O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o melhor nariz. Só não esperava que o anjinho lhe dissese:

- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...

Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava muito feliz, e logo voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes.

Descobriu que nada é melhor do que sermos nós mesmos.

História João e Maria


João e Maria


Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta.



Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não pecisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.

- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...

- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!

E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho.

Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E bricaram à vontade.

Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...



Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A idéia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.

- Agora estamos os dois com fome e perdidos!



Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.



A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa idéia:

- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.

Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:

- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!

Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.

Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.

- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.

(os dois estavam morrendo de fome)

Então viram a casa de perto:



- Uuuuau!

As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas. Uhmmm!

- Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.

E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.

Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces.

Mas, que nada:



A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.

Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:



- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!

A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...

Prendeu João numa gaiola e disse:

- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!

Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.

Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.

- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!

João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.



Maria tentava encontar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?



Foi na cozinha que teve uma idéia:



Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.

Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:

- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...

- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?

Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.

- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!

E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.

Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.



Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.

Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola. Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.

Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.

Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.

Essa história ouvi de meu avô João, nas férias. Será que ele viveu todas essas aventuras quando era criança?



FIM

História Dona Baratinha



Dona Baratinha


Era uma vez uma baratinha que varria o salão quando, de repente, encontrou uma moedinha:

- Obá! Agora fiquei rica, e já posso me casar!

Este era o maior sonho da Dona Baratinha, que queria muito fazer tudo como tinha visto no cinema:



Então, colocou uma fita no cabelo, guardou o dinheiro na caixinha, e foi para a janela cantar:

- Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?

Um ratinho muito interesseiro estava passando por ali, e ficou imaginando o grande tesouro que a baratinha devia ter encontrado para cantar assim tão feliz.

Tentou muito chamar sua atenção e dizer: "Eu quero! Eu quero!" Mas ele era muito pequeno e tinha a voz muito fraquinha e, enquanto cantava, Dona Baratinha nem ouviu.

Então chegou o , com seu latido forte, foi logo dizendo: - Eu quero! Au! Au!

Mas, Dona Baratinha se assustou muito com o barulhão dele, e disse:

- Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão!

E o cachorrão foi embora.

O ratinho pensou: agora é minha vez! Mas...



- Eu quero, disse o elefante.

Dona Baratinha, com medo que aquele animal fizesse muito barulho, pediu que ele mostrasse como fazia. E ele mostrou:

- Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão!

E o elefante foi embora.

O ratinho pensou novamente: "Agora é a minha vez!", mas...

Outro animal já ia dizendo bem alto: "Eu quero! Eu quero!"

E Dona Baratinha perguntou:

- Como é o seu barulho?

- GRRR!

- Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão!

E vieram então vários outros animais: o rinoceronte, o leão, o papagaio, a onça, o tigre ... A todos Dona Baratinha disse não: ela tinha muito medo de barulho forte.

E continuou a cantar na janela:

- Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?

Também veio o urso, o cavalo, o galo, o touro, o bode, o lobo, ... nem sei quantos mais.

A todos Dona Baratinha disse não.

Já estava quase desistindo de encontar aquele com quem iria se casar.

Foi então que percebeu alguém pulando, exausto de tanto gritar: "Eu quero! Eu quero!"



- Ah! Achei alguém de quem eu não tenho medo! E é tão bonitinho! - disse a Dona Baratinha. Enfim, podemos nos casar!

Então, preparou a festa de casamento mais bonita, com novas roupas, enfeites e, principalmente, comidas.

Essa era a parte que o Ratinho mais esperava: a comida.

O cheiro maravilhoso do feijão que cozinhava na panela deixava o Ratinho quase louco de fome. Ele esperava, esperava, e nada de chegar a hora de comer.



Já estava ficando verde de fome!



Quando o cozinheiro saiu um pouquinho de dentro da cozinha, o Ratinho não aguentou:

- Vou dar só uma provadinha na beirada da panela, pegar só um pedacinho de carne do feijão, e ninguém vai notar nada...

Que bobo! A panela de feijão quente era muito perigosa, e o Ratinho guloso não devia ter subido lá: caiu dentro da panela de feijão, e nunca mais voltou.

Dona Baratinha ficou muito triste que seu casamento tenha acabado assim.

No dia seguinte, decidiu voltar à janela novamente e recomeçar a cantar, mas...

Desta vez iria prestar mais atenção em tudo o que era importante para ela, além do barulhão, é claro!

- Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?

histórias para crianças-Os sete cabritinhos-

Os sete cabritinhos


Era uma vez uma cabra, que morava com seus sete cabritinhos em uma linda casinha com quintal e jardim.

Naquela manhã, estavam todos assistindo televisão antes de mamãe sair para o mercado, fazer compras:



A notícia de última hora dizia:

- Cuidado: há um lobo mau solto por aí. Foi visto pela última vez fugindo para perto do rio. Todos estamos trabalhando para caçá-lo, mas até agora ele continua solto. As crianças devem ficar em casa até que ele esteja bem preso.

- Ah! Logo hoje que íamos começar nosso clube novinho lá fora!

Mamãe cabra não quis saber: falou sério com seus sete cabritinhos, e todos entenderam muito bem.



- Ninguém sai de casa hoje enquanto vou ao mercado. A porta fica fechada com a chave. Não abram para ninguém. Vocês conhecem a mamãe: quando voltar, chamarei pela janela com minha voz de sempre, e baterei de levinho no vidro com minha pata clarinha e de unhas curtas. Aprendam que o lobo mau tem um vozeirão terrível e uma pata escura enorme cheia de unhas gigantes. Muito cuidado!

- Está bem, então. Pode confiar em nós. Vamos ficar bem atentos.

E lá se foi a cabra para as compras ...



Encontrou sua amiga no caminho, e foi logo comentando como estava preocupada em sair para o mercado com aquele lobo mau solto por aí...

O que elas não sabiam, é que o lobo mau disfarçado estava ali bem pertinho escutando tudo, e pensando: "Sete cabritinhos sozinhos em casa, e eu com tanta fome!"

Correu para a casa, jogando fora seu disfarce, tentou abrir a porta, e viu que estava trancada.

- Abram a porta! Está trancada!

- Não vamos abrir nada, seu lobo bobo. A voz da mamãe é suave e macia, só vamos abrir para ela!

Então o lobo ficou furioso. Tinha que ter alguma idéia. Aqueles cabritinhos só iam abrir para a mãe, mas como enganá-los? Ahá! O lobo correu até a confeitaria, escolheu a melhor torta de maçã e mel, que engoliu inteirinha, querendo adoçar a voz. Treinou falar cantadinho como as mães dos outros.



-Abram a porta! É a mamãe!

Aquela não parecia mais a voz do lobo, e os cabritinhos ficaram em dúvida se a mãe tinha ficado com esta voz diferente. Lembrando dos conselhos recebidos, eles disseram:

- Se é a mamãe, mostre sua patinha na janela.

E o lobo, pego de surpresa, mostrou mesmo.

- Vá embora seu lobo mau! As patinhas da mamãe são bem clarinhas! E sem garras!

Então o lobo teve outra idéia: correu até o moinho e afundou as patas na farinha branquinha, para enganar os tolos.

Bateu de volta na porta, ainda adoçando a voz, e novamente foi parar com a pata na janela: desta vez ele encolheu bem as unhas:



Os cabritinhos ficaram em dúvida, olharam uns para os outros, e resolveram abrir a porta. Para que?



Foi uma correria danada, todos tentando se esconder. Tinha cabritinho escondido na ,também tinha na , na lareira, nos armários, em baixo da mesa, em toda parte. O lobo foi caçando um por um, engolindo por inteiro cada cabritinho de tanta fome que estava. Perdeu a conta de quantos cabritinhos já tinham entrado naquele barrigão cheio, e foi embora, pensando não ter deixado sobrar nenhum.

Estava enganado: apenas o cabritinho pretinho não foi encontrado em seu esconderijo:



O tic-tac tic-tac atrapalhou o ouvido do lobo, que não ouviu o coraçãozinho assustado que estava escondido lá dentro.

Quando mamãe cabra viu a porta aberta, já entrou esperando pelo pior.

-O lobo levou todos os meus filhinhos!

- Todos, não mamãe. Eu ainda estou aqui!

Os dois se abraçaram muito, e decidiram ir atrás do lobo, para ver se ainda podiam salvar os irmãozinhos.

Correram em direção ao rio, onde souberam pela TV que era o esconderijo dele. Ao chegarem perto, logo ouviram um som terrível: ROM... URM... ROM... Era o lobo roncando, dormindo sob as árvores na beira do rio.

Mamãe cabra teve uma idéia, e disse ao filho:

- Não faça nenhum barulho para não acordar o lobo. Corra com toda sua velocidade até lá em casa, e traga a cesta de costura da mamãe: veja que tenha tesoura, agulha e linhas.

O cabritinho nem respondeu: saiu correndo como o vento, e logo estava de volta com sua encomenda.

Mamãe cabra não perdeu tempo: com sua foi abrindo o barrigão do lobo enquanto ele estava dormindo. Logo foram saltando vivinhos, um por um, os seis cabritinhos que ele tinha engolido. A todos mamãe pedia silêncio. Quando todos saíram, ela disse em segredo:

- Vão procurar as pedras maiores e mais pesadas que encontrarem, mas não façam barulho, nem demorem.

Logo chegavam pedras em quantidade suficiente: mamãe colocou todas na barriga do lobo, e costurou rápido com agulha e linha. Então foram todos se esconder.

Quando o lobo acordou, sentiu a barriga muito pesada e a boca muito seca. Levantou-se com muito esforço, e quase não conseguiu ficar de pé ("foram seis ou sete cabritinhos?"). E foi se arrastando até o rio querendo beber água. A correnteza estava forte, e o lobo com a barriga cheia de pedras acabou indo parar no fundo do rio, de onde nunca mais saiu.

E todos puderam comemorar o fim do malvado, e a sorte de todos os pequenos, que agora corriam livres pelo caminho para casa, para um novo dia.

Histórias para crianças - A galinha Ruiva-


A Galinha Ruiva
Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda.



Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto prá colher e virar um bom alimento.



A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de milho. Todos iam gostar!

Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o bolo.

Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé?

Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho?

Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo?



Foi pensando nisso que a galinha ruiva encontrou seus amigos:



- Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?

- Eu não, disse o gato. Estou com muito sono.

- Eu não, disse o cachorro. Estou muito ocupado.

- Eu não, disse o porco. Acabei de almoçar.

- Eu não disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora.



Todo mundo disse não.

Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno.

Quando o bolo ficou pronto ...



Aquele cheirinho bom de bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca.



Então a galinha ruiva disse:

- Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o bolo?

Todos ficaram bem quietinhos. ( Ninguém tinha ajudado.)

- Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês podem continuar a descansar olhando.



E assim foi: a galinha e seus pintinhos aproveitaram a festa, e nenhum dos preguiçosos foi convidado.



FIM

histórias para crianças



Chapeuzinho Vermelho


Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.

Um dia, sua mãe pediu:

- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?



- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!

- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.

- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!

E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.

Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...



Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:

- Onde vai, linda menina?



- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?

O lobo respondeu:

- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.

- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.

- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.

E o lobo respondeu:

- Este será nosso segredo para sempre...

E saiu correndo na frente, rindo e pensando:



(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)

Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.

A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...



Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.

- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).

Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:

- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

- É prá te olhar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

- É prá te cheirar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?

- São para te acariciar melhor, minha netinha.

(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)

- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!



- Uai! Socorro! É o lobo!

A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.

Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.

Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.

Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:

- Acho que o lobo devorou minha avozinha.

- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...

Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.

- Viva! Vovó!

E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.



"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."

FIM

mensagem escola



''Escola é"
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios,salas ,quadros,
programas,horários,conceitos...
Escola é,sobretudo,gente,
gente que trabalha,que estuda,
que se alegra,se conhece,se estima.
O diretor é gente,o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega,amigo,irmão.
Nada de 'ilha cercada de gente por todos os lados'.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser com o tijolo que forma a parede,
indiferente,frio,só.
Importante na escola não é só estudar,não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver,é se 'amarrar nela'!
Ora,é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar,trabalhar,crescer,
fazer amigos,educar-se,
ser feliz.''


Paulo Freire.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

SEQUENCIA DE ATIVIDADES"O HOMEM E SUAS INVENÇÕES"





















Seqüência didática

“O homem e suas invenções”

SEQUENCIA DE ATIVIDADES"O HOMEM E SUAS INVENÇÕES"

O homem e suas invenções

OS ALUNOS DO SEGUNDO ANO CRIANDO E INVENTANDO


A TELEVISÃO

ROBERTO
FELIPE
LUIS FERNANDO
AMANDA
IZABELLA

O AVIÃO
ANDRESSA
MARCOS LEVI



O RÁDIO
QUÉREN



O CARRO
VICTOR
















































































































































Seqüência didática

O homem e suas invenções”


Justificativa
Compartilhar e ampliar os nossos saberes a respeito das invenções do homem, será de suma importância para toda turma, através dessa seqüência os alunos descobrirão o valor do reencontro do homem com sua própria história.


Objetivos
· Reconhecer a importância de cada invenção para o nosso dia-a-dia.
· Formar leitores autônomos grifando, sublinhando e tomando notas nos textos a partir das consignas.
· Apropriar-se dos gêneros “Entrevista e pesquisa”.
· Ler textos informativos com autonomia.
· Ler textos biográficos.
· Compreender a evolução das invenções apresentadas.


Conteúdos
Leitura pelo professor e pelos alunos (gêneros informativos, biográficos, entrevistas).
Ler para estudar.

Tempo proposto
06 aulas

Ano 2º

Desenvolvimento das aulas

I Etapa

1º Momento – Apresentar para a turma a nossa seqüência didática. Realizar levantamento de hipóteses com os alunos a respeito das invenções do homem...
O que são invenções?
Quais as invenções do homem que você considera mais importante para a humanidade?
Será que todas as invenções são boas? Quais as invenções que podemos considerar perigosas?

II Etapa

1º Momento – Convidar a turma para retomarmos nossa seqüência. Hoje apresentarei para a turma mais uma invenção do homem “O telefone”.
Realizar levantamento de hipóteses...
Quem será que inventou o telefone? Você imagina como deve ser um telefone internamente? Ou seja como o telefone é construído? Quando será que o telefone começou a se desenvolver?
2º Momento – Realizar leitura pelo aluno do texto “O telefone”, nesse texto os alunos poderão confirmar e ampliar seus conhecimentos referente a essa invenção.

III Etapa

1º Momento – Realizar leitura pela pró do texto “Em busca de alimento”. Escrito por Cristina Porto Ed. Ática – Livro Aprendendo sempre pág. 101 a 103.
Antes da leitura a pró fará intervenções...
Quem aqui gosta de pão? Alguém sabe como surgiu o nosso pão de cada dia? Será que ele é recente ou já existe a milhares de anos? Vamos conhecer a história do pão? (A pró chama a atenção da turma para uma escrita atenta).
2º Momento – Após nossa leitura a pró apresenta nossa invenção do dia “Os brinquedos”. Em seguida abriremos roda de conversa e juntos compartilharemos nossos saberes em relação a invenção apresentada “brinquedos”.

3º Momento – Com ajuda da turma a pró listará os brinquedos antigos e atuais relatados pelos alunos.
4º Momento – Apresentar o texto “Como surgiram os brinquedos”. Os alunos lerão de forma compartilhada e ao final conversaremos sobre cada brinquedo citado no texto.
IV Etapa

1º Momento – Realizar leitura pela pró – “Robôs que brincam” – Fonte Revista Recreio.


V Etapa (02 aulas)

Preparar com a turma uma mini exposição de objetos antigos. Mostrando assim a evolução de algumas invenções do homem.
Antes de organizarmos nossa exposição, iremos pesquisar cada objeto que será exposto, para que possamos montar um pequeno texto informativo para cada objeto que será exposto.
7 anexos — Baixar todos os anexos Exibir todas as imagens

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