terça-feira, 8 de dezembro de 2009

história- O palhaço e o nariz




O Palhaço e o Nariz



Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças adoravam ir ao circo só para ouvir suas piadas e cair na gargalhada.



Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os malabaristas e outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.



Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo gritavam felizes:



- Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!

O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste com o seu nariz, que ele achava muito feio:

- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!



E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:

-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o deixe muito feliz!

-Obá! (o palhaço nunca esteve tão animado!)



Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada. O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar.

Olhou para tudo o que pôde, e começou a experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ... até encontrar um que achou muito bonito.

O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito bonzinho.

- Podemos voltar para a Terra?

- Claro! Vamos lá!



Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer. Contou uma porção de piadas, fez todas as gracinhas, mas...

Ninguém achou engraçado.

Até o faquir, que estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada de sempre, e perguntou:



-Já posso começar? É a minha vez?

O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar novamente ao Planeta dos Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada deste. E então foram até lá.

Uma... ...

Duas... ...

Três... ...

.... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo:



- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e rolava nos olhos do palhaço, que a toda hora escolhia um nariz novo.

Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos Narizes, quando descobriu um que ele nunca tinha visto antes:

- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza!

E voltaram os dois para o circo.

Na hora do espetáculo:



Foi aquela festa!

O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele!



Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a criançada:



O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o melhor nariz. Só não esperava que o anjinho lhe dissese:

- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...

Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava muito feliz, e logo voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes.

Descobriu que nada é melhor do que sermos nós mesmos.

História João e Maria


João e Maria


Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta.



Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não pecisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.

- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...

- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!

E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho.

Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E bricaram à vontade.

Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...



Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A idéia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.

- Agora estamos os dois com fome e perdidos!



Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.



A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa idéia:

- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.

Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:

- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!

Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.

Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.

- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.

(os dois estavam morrendo de fome)

Então viram a casa de perto:



- Uuuuau!

As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas. Uhmmm!

- Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.

E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.

Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces.

Mas, que nada:



A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.

Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:



- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!

A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...

Prendeu João numa gaiola e disse:

- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!

Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.

Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.

- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!

João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.



Maria tentava encontar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?



Foi na cozinha que teve uma idéia:



Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.

Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:

- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...

- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?

Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.

- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!

E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.

Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.



Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.

Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola. Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.

Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.

Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.

Essa história ouvi de meu avô João, nas férias. Será que ele viveu todas essas aventuras quando era criança?



FIM

História Dona Baratinha



Dona Baratinha


Era uma vez uma baratinha que varria o salão quando, de repente, encontrou uma moedinha:

- Obá! Agora fiquei rica, e já posso me casar!

Este era o maior sonho da Dona Baratinha, que queria muito fazer tudo como tinha visto no cinema:



Então, colocou uma fita no cabelo, guardou o dinheiro na caixinha, e foi para a janela cantar:

- Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?

Um ratinho muito interesseiro estava passando por ali, e ficou imaginando o grande tesouro que a baratinha devia ter encontrado para cantar assim tão feliz.

Tentou muito chamar sua atenção e dizer: "Eu quero! Eu quero!" Mas ele era muito pequeno e tinha a voz muito fraquinha e, enquanto cantava, Dona Baratinha nem ouviu.

Então chegou o , com seu latido forte, foi logo dizendo: - Eu quero! Au! Au!

Mas, Dona Baratinha se assustou muito com o barulhão dele, e disse:

- Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão!

E o cachorrão foi embora.

O ratinho pensou: agora é minha vez! Mas...



- Eu quero, disse o elefante.

Dona Baratinha, com medo que aquele animal fizesse muito barulho, pediu que ele mostrasse como fazia. E ele mostrou:

- Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão!

E o elefante foi embora.

O ratinho pensou novamente: "Agora é a minha vez!", mas...

Outro animal já ia dizendo bem alto: "Eu quero! Eu quero!"

E Dona Baratinha perguntou:

- Como é o seu barulho?

- GRRR!

- Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão!

E vieram então vários outros animais: o rinoceronte, o leão, o papagaio, a onça, o tigre ... A todos Dona Baratinha disse não: ela tinha muito medo de barulho forte.

E continuou a cantar na janela:

- Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?

Também veio o urso, o cavalo, o galo, o touro, o bode, o lobo, ... nem sei quantos mais.

A todos Dona Baratinha disse não.

Já estava quase desistindo de encontar aquele com quem iria se casar.

Foi então que percebeu alguém pulando, exausto de tanto gritar: "Eu quero! Eu quero!"



- Ah! Achei alguém de quem eu não tenho medo! E é tão bonitinho! - disse a Dona Baratinha. Enfim, podemos nos casar!

Então, preparou a festa de casamento mais bonita, com novas roupas, enfeites e, principalmente, comidas.

Essa era a parte que o Ratinho mais esperava: a comida.

O cheiro maravilhoso do feijão que cozinhava na panela deixava o Ratinho quase louco de fome. Ele esperava, esperava, e nada de chegar a hora de comer.



Já estava ficando verde de fome!



Quando o cozinheiro saiu um pouquinho de dentro da cozinha, o Ratinho não aguentou:

- Vou dar só uma provadinha na beirada da panela, pegar só um pedacinho de carne do feijão, e ninguém vai notar nada...

Que bobo! A panela de feijão quente era muito perigosa, e o Ratinho guloso não devia ter subido lá: caiu dentro da panela de feijão, e nunca mais voltou.

Dona Baratinha ficou muito triste que seu casamento tenha acabado assim.

No dia seguinte, decidiu voltar à janela novamente e recomeçar a cantar, mas...

Desta vez iria prestar mais atenção em tudo o que era importante para ela, além do barulhão, é claro!

- Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?

histórias para crianças-Os sete cabritinhos-

Os sete cabritinhos


Era uma vez uma cabra, que morava com seus sete cabritinhos em uma linda casinha com quintal e jardim.

Naquela manhã, estavam todos assistindo televisão antes de mamãe sair para o mercado, fazer compras:



A notícia de última hora dizia:

- Cuidado: há um lobo mau solto por aí. Foi visto pela última vez fugindo para perto do rio. Todos estamos trabalhando para caçá-lo, mas até agora ele continua solto. As crianças devem ficar em casa até que ele esteja bem preso.

- Ah! Logo hoje que íamos começar nosso clube novinho lá fora!

Mamãe cabra não quis saber: falou sério com seus sete cabritinhos, e todos entenderam muito bem.



- Ninguém sai de casa hoje enquanto vou ao mercado. A porta fica fechada com a chave. Não abram para ninguém. Vocês conhecem a mamãe: quando voltar, chamarei pela janela com minha voz de sempre, e baterei de levinho no vidro com minha pata clarinha e de unhas curtas. Aprendam que o lobo mau tem um vozeirão terrível e uma pata escura enorme cheia de unhas gigantes. Muito cuidado!

- Está bem, então. Pode confiar em nós. Vamos ficar bem atentos.

E lá se foi a cabra para as compras ...



Encontrou sua amiga no caminho, e foi logo comentando como estava preocupada em sair para o mercado com aquele lobo mau solto por aí...

O que elas não sabiam, é que o lobo mau disfarçado estava ali bem pertinho escutando tudo, e pensando: "Sete cabritinhos sozinhos em casa, e eu com tanta fome!"

Correu para a casa, jogando fora seu disfarce, tentou abrir a porta, e viu que estava trancada.

- Abram a porta! Está trancada!

- Não vamos abrir nada, seu lobo bobo. A voz da mamãe é suave e macia, só vamos abrir para ela!

Então o lobo ficou furioso. Tinha que ter alguma idéia. Aqueles cabritinhos só iam abrir para a mãe, mas como enganá-los? Ahá! O lobo correu até a confeitaria, escolheu a melhor torta de maçã e mel, que engoliu inteirinha, querendo adoçar a voz. Treinou falar cantadinho como as mães dos outros.



-Abram a porta! É a mamãe!

Aquela não parecia mais a voz do lobo, e os cabritinhos ficaram em dúvida se a mãe tinha ficado com esta voz diferente. Lembrando dos conselhos recebidos, eles disseram:

- Se é a mamãe, mostre sua patinha na janela.

E o lobo, pego de surpresa, mostrou mesmo.

- Vá embora seu lobo mau! As patinhas da mamãe são bem clarinhas! E sem garras!

Então o lobo teve outra idéia: correu até o moinho e afundou as patas na farinha branquinha, para enganar os tolos.

Bateu de volta na porta, ainda adoçando a voz, e novamente foi parar com a pata na janela: desta vez ele encolheu bem as unhas:



Os cabritinhos ficaram em dúvida, olharam uns para os outros, e resolveram abrir a porta. Para que?



Foi uma correria danada, todos tentando se esconder. Tinha cabritinho escondido na ,também tinha na , na lareira, nos armários, em baixo da mesa, em toda parte. O lobo foi caçando um por um, engolindo por inteiro cada cabritinho de tanta fome que estava. Perdeu a conta de quantos cabritinhos já tinham entrado naquele barrigão cheio, e foi embora, pensando não ter deixado sobrar nenhum.

Estava enganado: apenas o cabritinho pretinho não foi encontrado em seu esconderijo:



O tic-tac tic-tac atrapalhou o ouvido do lobo, que não ouviu o coraçãozinho assustado que estava escondido lá dentro.

Quando mamãe cabra viu a porta aberta, já entrou esperando pelo pior.

-O lobo levou todos os meus filhinhos!

- Todos, não mamãe. Eu ainda estou aqui!

Os dois se abraçaram muito, e decidiram ir atrás do lobo, para ver se ainda podiam salvar os irmãozinhos.

Correram em direção ao rio, onde souberam pela TV que era o esconderijo dele. Ao chegarem perto, logo ouviram um som terrível: ROM... URM... ROM... Era o lobo roncando, dormindo sob as árvores na beira do rio.

Mamãe cabra teve uma idéia, e disse ao filho:

- Não faça nenhum barulho para não acordar o lobo. Corra com toda sua velocidade até lá em casa, e traga a cesta de costura da mamãe: veja que tenha tesoura, agulha e linhas.

O cabritinho nem respondeu: saiu correndo como o vento, e logo estava de volta com sua encomenda.

Mamãe cabra não perdeu tempo: com sua foi abrindo o barrigão do lobo enquanto ele estava dormindo. Logo foram saltando vivinhos, um por um, os seis cabritinhos que ele tinha engolido. A todos mamãe pedia silêncio. Quando todos saíram, ela disse em segredo:

- Vão procurar as pedras maiores e mais pesadas que encontrarem, mas não façam barulho, nem demorem.

Logo chegavam pedras em quantidade suficiente: mamãe colocou todas na barriga do lobo, e costurou rápido com agulha e linha. Então foram todos se esconder.

Quando o lobo acordou, sentiu a barriga muito pesada e a boca muito seca. Levantou-se com muito esforço, e quase não conseguiu ficar de pé ("foram seis ou sete cabritinhos?"). E foi se arrastando até o rio querendo beber água. A correnteza estava forte, e o lobo com a barriga cheia de pedras acabou indo parar no fundo do rio, de onde nunca mais saiu.

E todos puderam comemorar o fim do malvado, e a sorte de todos os pequenos, que agora corriam livres pelo caminho para casa, para um novo dia.

Histórias para crianças - A galinha Ruiva-


A Galinha Ruiva
Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda.



Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto prá colher e virar um bom alimento.



A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de milho. Todos iam gostar!

Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o bolo.

Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé?

Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho?

Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo?



Foi pensando nisso que a galinha ruiva encontrou seus amigos:



- Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?

- Eu não, disse o gato. Estou com muito sono.

- Eu não, disse o cachorro. Estou muito ocupado.

- Eu não, disse o porco. Acabei de almoçar.

- Eu não disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora.



Todo mundo disse não.

Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno.

Quando o bolo ficou pronto ...



Aquele cheirinho bom de bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca.



Então a galinha ruiva disse:

- Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o bolo?

Todos ficaram bem quietinhos. ( Ninguém tinha ajudado.)

- Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês podem continuar a descansar olhando.



E assim foi: a galinha e seus pintinhos aproveitaram a festa, e nenhum dos preguiçosos foi convidado.



FIM

histórias para crianças



Chapeuzinho Vermelho


Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.

Um dia, sua mãe pediu:

- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?



- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!

- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.

- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!

E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.

Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...



Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:

- Onde vai, linda menina?



- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?

O lobo respondeu:

- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.

- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.

- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.

E o lobo respondeu:

- Este será nosso segredo para sempre...

E saiu correndo na frente, rindo e pensando:



(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)

Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.

A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...



Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.

- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).

Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:

- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

- É prá te olhar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

- É prá te cheirar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?

- São para te acariciar melhor, minha netinha.

(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)

- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!



- Uai! Socorro! É o lobo!

A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.

Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.

Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.

Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:

- Acho que o lobo devorou minha avozinha.

- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...

Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.

- Viva! Vovó!

E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.



"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."

FIM

mensagem escola



''Escola é"
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios,salas ,quadros,
programas,horários,conceitos...
Escola é,sobretudo,gente,
gente que trabalha,que estuda,
que se alegra,se conhece,se estima.
O diretor é gente,o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega,amigo,irmão.
Nada de 'ilha cercada de gente por todos os lados'.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser com o tijolo que forma a parede,
indiferente,frio,só.
Importante na escola não é só estudar,não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver,é se 'amarrar nela'!
Ora,é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar,trabalhar,crescer,
fazer amigos,educar-se,
ser feliz.''


Paulo Freire.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

SEQUENCIA DE ATIVIDADES"O HOMEM E SUAS INVENÇÕES"





















Seqüência didática

“O homem e suas invenções”

SEQUENCIA DE ATIVIDADES"O HOMEM E SUAS INVENÇÕES"

O homem e suas invenções

OS ALUNOS DO SEGUNDO ANO CRIANDO E INVENTANDO


A TELEVISÃO

ROBERTO
FELIPE
LUIS FERNANDO
AMANDA
IZABELLA

O AVIÃO
ANDRESSA
MARCOS LEVI



O RÁDIO
QUÉREN



O CARRO
VICTOR
















































































































































Seqüência didática

O homem e suas invenções”


Justificativa
Compartilhar e ampliar os nossos saberes a respeito das invenções do homem, será de suma importância para toda turma, através dessa seqüência os alunos descobrirão o valor do reencontro do homem com sua própria história.


Objetivos
· Reconhecer a importância de cada invenção para o nosso dia-a-dia.
· Formar leitores autônomos grifando, sublinhando e tomando notas nos textos a partir das consignas.
· Apropriar-se dos gêneros “Entrevista e pesquisa”.
· Ler textos informativos com autonomia.
· Ler textos biográficos.
· Compreender a evolução das invenções apresentadas.


Conteúdos
Leitura pelo professor e pelos alunos (gêneros informativos, biográficos, entrevistas).
Ler para estudar.

Tempo proposto
06 aulas

Ano 2º

Desenvolvimento das aulas

I Etapa

1º Momento – Apresentar para a turma a nossa seqüência didática. Realizar levantamento de hipóteses com os alunos a respeito das invenções do homem...
O que são invenções?
Quais as invenções do homem que você considera mais importante para a humanidade?
Será que todas as invenções são boas? Quais as invenções que podemos considerar perigosas?

II Etapa

1º Momento – Convidar a turma para retomarmos nossa seqüência. Hoje apresentarei para a turma mais uma invenção do homem “O telefone”.
Realizar levantamento de hipóteses...
Quem será que inventou o telefone? Você imagina como deve ser um telefone internamente? Ou seja como o telefone é construído? Quando será que o telefone começou a se desenvolver?
2º Momento – Realizar leitura pelo aluno do texto “O telefone”, nesse texto os alunos poderão confirmar e ampliar seus conhecimentos referente a essa invenção.

III Etapa

1º Momento – Realizar leitura pela pró do texto “Em busca de alimento”. Escrito por Cristina Porto Ed. Ática – Livro Aprendendo sempre pág. 101 a 103.
Antes da leitura a pró fará intervenções...
Quem aqui gosta de pão? Alguém sabe como surgiu o nosso pão de cada dia? Será que ele é recente ou já existe a milhares de anos? Vamos conhecer a história do pão? (A pró chama a atenção da turma para uma escrita atenta).
2º Momento – Após nossa leitura a pró apresenta nossa invenção do dia “Os brinquedos”. Em seguida abriremos roda de conversa e juntos compartilharemos nossos saberes em relação a invenção apresentada “brinquedos”.

3º Momento – Com ajuda da turma a pró listará os brinquedos antigos e atuais relatados pelos alunos.
4º Momento – Apresentar o texto “Como surgiram os brinquedos”. Os alunos lerão de forma compartilhada e ao final conversaremos sobre cada brinquedo citado no texto.
IV Etapa

1º Momento – Realizar leitura pela pró – “Robôs que brincam” – Fonte Revista Recreio.


V Etapa (02 aulas)

Preparar com a turma uma mini exposição de objetos antigos. Mostrando assim a evolução de algumas invenções do homem.
Antes de organizarmos nossa exposição, iremos pesquisar cada objeto que será exposto, para que possamos montar um pequeno texto informativo para cada objeto que será exposto.
7 anexos — Baixar todos os anexos Exibir todas as imagens

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minha turma 169.jpg186K Visualizar Baixar

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minha turma 170.jpg175K

terça-feira, 13 de outubro de 2009

COMO MANTER A DISCIPLINA EM SALA DE AULA


Disciplina em turmas de Educação Infantil


Conheça formas eficazes de manter a harmonia em Sala de Aula

Como fazer para crianças de 3 a 6 anos pararem quietas e prestarem atenção?

Não existe uma fórmula pronta pra manter a turma de maternal, jardim ou pré interessada na aula. Isto depende de vários fatores e um deles é simples: as crianças podem não estar maduras o suficiente para a disciplina exigida.
Nesta faixa etária, o comportamento e as noções de ética e moral encontram-se em processo de construção. Uma das funções da professora é justamente colaborar com essa construção.

LIMITES SEM SOFRIMENTO

Colocar limites, porém, nem sempre é fácil. A tentação de ficar irritada e começar a gritar pode ser grande.

1) - Acima de tudo seja coerente: Não confunda as crianças com graus de aceitação diferentes perante um determinado comportamento. Se subir na cadeira for uma proibição sua, esta deve ser sempre uma proibição. Se você deixar num dia e não deixar no outro, as crianças tentarão tirar proveito dessa brecha. "Apenas alunos com hiperatividade ou alguma deficiência devem receber, eventualmente, um tratamento diferenciado. E isso os colegas de classe conseguem entender",.

2) - Altere a voz e a expressão, mas não grite: Quando fizer uma censura, altere a voz para marcar a emoção, mas não se mostre muito irritada, pois pode parecer que você não se sente capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia geral, adote códigos de silêncio:
- Bata palma 3 vezes;

- Apague a luz;

- Comece a cantar;

- Pare tudo e sente-se.

3) - Combine as regras de antemão: Essa atitude impede que você tenha de explicar a razão de uma regra no momento em que ela é quebrada. E a melhor forma de chegar às regras que valerão a todos é a chamada assembléia. "Promova uma assembléia: Em roda, estimule-os a expressar o que consideram certo e errado. Fale você também. Os motivos das regras devem ser discutidos nessa hora. Assim, no momento de chamar a atenção de um aluno, diga "Lembra que isso é errado?", partindo do princípio de que a justificativa já foi dada."

4) - Não peça para a criança refletir: Se tiver de refletir quando faz algo errado, a criança pode acabar relacionando a reflexão a algo negativo. Como a reflexão é essencial no aprendizado e na vida em geral, evite ligá-la a situações de repreensão.

5) - Adote a cooperação: A cooperação pode ser um santo remédio para maus comportamentos. Peça para os alunos arrumarem a classe com você ou para participar do "conserto" de algo que fez: se machuca um colega, pode ajudar no curativo.

6) - Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou "Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em sociedade, sempre teremos de lidar com os limites das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao aluno que tem sentimentos a ser respeitados.

7) - Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a atitude está errada. Especifique com o aluno como poderia ter sido diferente.

IMPORTANTE!

- A autoridade da classe é a professora: seja firme!
- Se a turma inteira estiver desinteressada, questione-se sobre a atividade. Ela pode não ser adequada.
- Só comunique os pais se o aluno apresentar especial dificuldade com regras.
-Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm disposição para ouvir sermões. Faça observações curtas e diretas, como "Isso não pode" e "Pare com isso".
ESPERO QUE LHE AJUDE A MANTER O CONTROLE EM SUA SALA DE AULA
BEIJOSSSSSSSS!!!

habilidades de leitura



HABILIDADES DE LEITURA

Antes da leitura

• Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto.

• Expectativas em função do suporte.

• Expectativas em função dos textos da capa, quarta-capa, orelha etc.

• Expectativas em função da formatação do gênero (divisão em colunas, segmentação do texto...).

• Expectativas em função do autor ou instituição responsável pela publicação.

• Antecipação do tema ou idéia principal a partir dos elementos paratextuais, como título, subtítulos, epígrafes, prefácios, sumários.

• Antecipação do tema ou idéia principal a partir do exame de imagens ou de saliências gráficas.

• Explicitação das expectativas de leitura a partir da análise dos índices anteriores.

• Definição dos objetivos da leitura.


HABILIDADES DE LEITURA

Durante a leitura (autônoma ou compartilhada)

• Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura.

• Localização ou construção do tema ou da idéia principal.

• Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta a dicionário.

• Identificação de palavras-chave para a determinação dos conceitos veiculados.

• Busca de informações complementares em textos de apoio subordinados ao texto principal ou por meio de consulta a enciclopédias, Internet e outras fontes.

• Identificação das pistas lingüísticas responsáveis pela continuidade temática ou pela progressão temática.

• Utilização das pistas lingüísticas para compreender a hierarquização das proposições, sintetizando o conteúdo do texto.

• Construção do sentido global do texto.

• Identificação das pistas lingüísticas responsáveis por introduzir no texto a posição do autor.

• Identificação do leitor-virtual a partir das pistas lingüísticas.

• Identificar referências a outros textos, buscando informações adicionais se necessário.
HABILIDADES DE LEITURA

Depois da leitura

• Construção da síntese semântica do texto.

• Troca de impressões a respeito dos textos lidos, fornecendo indicações para sustentação de sua leitura e acolhendo outras posições.

• Utilização, em função da finalidade da leitura, do registro escrito para melhor compreensão.

• Avaliação crítica do texto

fábulas para ler e pensar " Os dois viajantes" "A gansa dos ovos de ouro" "O leão e o ratinho" "A moça e a vasilha de leite" "O vento e o sol"

Os dois viajantes

Dois viajantes, exaustos, depois caminharem sob o escaldante sol do meio dia, decidiram descansar à sombra de uma frondosa árvore.
Após deitarem-se debaixo daquela refrescante e oportuna sombra, um dos viajantes, ao reconhecer que tipo de árvore era aquela, disse para o outro: “Como é inútil esse Plátano
Não produz nenhum fruto, e apenas serve para sujar o chão com suas folhas.”
“Criaturas ingratas!”, disse uma voz vindo da árvore.
“Vocês estão aqui sob minha refrescante e acolhedora sombra, e ainda dizem que sou inútil e improdutiva?”


Autor: Esopo


Moral da História: Alguns homens desprezam suas melhores graças apenas porque nada lhes custam

A GANSA DOS OVOS DE OURO


Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
_ Veja! Estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço.
E assim aconteceu durante muitos dias.
Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria.
E pensou:
"Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.

Esopo




O LEÃO E O RATIMHO



Caía a tarde na selva. E ao longe pelos caminhos, ouvia-se a passarada que regressava a seus ninhos.

Na beira de uma lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha canção. No mais, tudo era silêncio.
No entanto, nesse momento, surgiu um velho leão, a procura de alimento. Andava orgulhosamente, com passos lentos, pesados. E por onde ele passava, os bichos apavorados, fugiam para suas tocas, deixando livre o caminho.


Porém, eis que de repente, surgiu um pobre ratinho. O leão não perdeu tempo e assim estendendo a pata, alcançou o pobrezinho que corria pela mata.
- Vejam só, que sorte a minha! Abocanhei-te seu moço. Tu não és lá muito grande, mas já serve para o almoço!


- Tenha piedade senhor! - Oh, solte-me por favor! Do que lhe serve matar-me! Pois veja bem, se me come, eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome.

- Pensando bem, tens razão! Eu vou soltar-te ratinho. O que ia fazer contigo, assim pequeno, magrinho. Segue em paz o teu passeio. Não vês, sou teu amigo, para mim de nada serves, quase não pode contigo!
- Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei. Se puder, algum dia, ainda lhe pagarei.

- Oh! - Pagar-me? Ora! Tu mal aguenta contigo! O que poderias fazer a meu favor, pobre amigo!
- Não sei, não sei majestade, mas prometo-lhe outra vez, algum dia, hei de pagar-lhe, o grande bem que me fez
E assim dizendo, o ratinho correu e muito feliz entrou no seu buraquinho. E o leão tranquilamente, embrenhou-se na floresta.
Entretanto, de repente . . .

- Vejam, meninos, que horror!
O pobre animal, caiu na rede de um caçador. E a fera se debatendo de raiva e pavor, urrava!
E quanto mais se esforçava, mais a corda o enlaçava.



Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou perto do leão, que urrando se debatia.




- Não se aflija meu amigo, aqui estou para salvá-lo. Espere. Fique tranquilo, pois vou tentar libertá-lo. Deixe-me roer a corda que o prendeu... assim...assim... não se mexa por favor, descanse e confie em mim.




E o ratinho foi roendo, roendo insistentemente, até que a corda cedeu e arrebentou finalmente!



- Pronto, estou livre afinal! - Muito obrigado ratinho. O que seria de mim sem tua ajuda, amiguinho!
E o ratinho humildemente, cheio de satisfação, estendeu sua patinha ao grande e velho leão!

- Amigo, não me agradeça, entretanto aprenda bem, não faça pouco dos fracos, confie neles também
- E o leão compreendeu esta lição acertada!
Mais vale a calma e a prudência à fúria desenfreada

E o leão, aprendeu a lição!
"Mais vale, a calma e a prudência, à fúria desenfreada."


"Os pequenos amigos podem se revelar seus grandes aliados."



Esopo recontada por La Fontaine

A Moça e a Vasilha de Leite


"Uma moça ia ao mercado equilibrando, na cabeça, a vasilha do leite. No caminho, começou a calcular o lucro que teria com a venda dele.- Com este dinheiro, comprarei muito ovos.

Naturalmente, nem todos estarão bons, mas, pelo menos, de três quartos deles sairão pintinhos.

Levarei alguns para vender no mercado. Com o dinheiro que ganhar, aumentarei o estoque dos ovos. Tornarei a pô-los a chocar e, em breve, terei uma boa fazenda de criação.

Ficando rica, os homens, pedir-me-ão em casamento. Escolherei, naturalmente, o mais forte, o mais rico e o mais bonito.

Como me invejarão as amigas! Comprarei um lindo vestido de seda, para o casamento e, também, um bonito véu.

Todos dirão que sou a noiva mais elegante da cidade.

Assim pensando, sacudiu a cabeça, de contentamento. A vasilha do leite caiu ao chão, o leite esparramou-se pela estrada e nada sobrou para vender no mercado."

(Não se deve contar com o ovo quando ele ainda está dentro da galinha)



O Vento e o Sol




O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte.

De repente, viram um viajante que vinha caminhando.

- Sei como decidir nosso caso. Aquele que coseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte.

Você começa, propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.

O vento começou a soprar com toda a força.
Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo.

Desesperado, então o vento retirou-se.

O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo sentiu calor e despiu o paletó.

(O amor constroi, a violência arruína)

dia do professor

HOMENAGEM AO PROFESSOR


As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.
Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.
Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.
Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.
Felicidades!!!

mensagem professor


MENSAGEM AO DIA DO PROFESSOR
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito.
A sua paciência, o seu amor multiplicado por quarenta,na doação sem limites, sem restrições.
Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz.
Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu.
Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim.
Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi.
Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações.
Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação.
Por tudo isso hoje eu te digo: MUITO OBRIGADO PROFESSOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

mensagem dia do professor


AO DIA DO PROFESSOR
Obrigado professor!
Por ter em mente que um dia serei gente.
Obrigado professor pelas broncas que me deu pois sem elas não poderia chegar até aqui.
Obrigado professor por até hoje me aturar apesar das minhas travessuras jamais deixou de me ensinar.
Obrigado professor por entrar em meu caminhosempre me tratou com amor e muito carinho.
Obrigado professor por sempre me ensinar por isso e outras coisas sempre irei te amar.
Obrigado professor por me oferecer alegria, agora curta seu merecido dia.
Feliz dia dos Professores

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A turminha feliz ano 2009

INSTITUTO EDUCACIONAL EBENÉZER


alunos do primeiro ano











A Arca de Noé
ruthi Rocha
Esta história é muito,
Muito antiga.
Eu li Num livrão grande do papai
,Que se chama Bíblia.
É a história de um homem chamado Noé.
Um dia, Deus chamou Noé.
E mandou que ele construísse
Um barco bem grande.
Não sei por quê,
Mas todo mundo chama esse barco
De Arca de Noé.
Deus mandou
Que ele pusesse dentro do barco
Um bicho de cada qualidade.
Um bicho, não.
Dois.Um leão e uma leoa...
Um macaco e uma macaca...
Um caititu e uma caititoa...
Quer dizer, caititoa não,
Que eu nem sei se isso existe.
E veio tudo que foi bicho.
Girafa, com um pescoço
Do tamanho de um bonde...
Tinha tigre de bengala.
Papagaio que até fala.
E tinha onça-pintada.
Arara dando risada,
Que era ver uma vitrola!
E um casal de tatu-bola...
Bicho d´água, isso não tinha,
Nem tubarão, nem tainha,
Procurando por abrigo.
Nem peixe-boi nem baleia,
Nem arraia nem lampreia,
Que não corriam perigo...
E zebra, que parece cavalo de pijama...
E pavão, que parece um galo
Fantasiado pra baile de carnaval.
E cobra, jacaré, elefante...
E paca, tatu e cutia também.
E passarinho de todo jeito.
Curió, bem-te-vi, papa capim...
E inseto de todo tamanho.
Formiga, joaninha, louva-a-deus...
Eu acho que Noé
Devia Ter deixado fora
Tudo que é bicho enjoado,
Como pulga, barata r pernilongo,
Que faz fiuuummm no ouvido da gente.
Mas ele não deixou.
Levou tudo que foi bicho.
Tinha peru, tinha pato.
Tinha vespa e carrapato.
Avestruz, carneiro, pinto...
Tinha até ornitorrinco.
Urubu, besouro, burro.
Gafanhoto, grilo, gato.
Tinha abelha, tinha rato...
Quando a bicharada
Estava toda embarcada,
E mais a família do Noé todinha,
Começou a cair uma chuvarada.
Mas não era uma chuvarada
Dessas que caem agora.
Você já viu uma cachoeira?
Pois era igualzinho
A uma cachoeira caindo,
Caindo, que não acabava mais.
Parecia o Rio Amazonas despencando.
E aquela água foi cobrindo tudo, tudo.
Cobriu as terras, cobriu as plantas,
cobriu as árvores, cobriu as montanhas.
Só mesmo a Arca de Noé,
que boiava em cima das águas,
é que não ficou coberta.
E mesmo depois
Que passou a tempestade
Ficou tudo coberto de água.
E passou muito tempo.
Todo mundo estava enjoado
De ficar preso dentro da Arca,
Sem poder sair nem um bocadinho.
Os bichos até começaram a brigar.
Que nem criança,
Que fica muito tempo dentro de casa
E já começa a implicar com os irmãos.
O gato e o rato
Começaram a brigar nesse tempo
E até hoje não fizeram as pazes.
Até que um dia...
Veio vindo um ventinho lá de longe.
E as águas começaram a baixar.
E foram baixando, baixando...
E Noé teve uma idéia.
Mandou o pombo
Dar uma volta lá fora
Para ver como estavam as coisas.
Os pombos são ótimos para isso.
Eles sabem ir e voltar dos lugares,
Sem se perder, nem nada.
Por isso é que Noé escolheu o pombo
Para esse trabalho.
O pombo foi e voltou
Com uma folhinha no bico.
E Noé ficou sabendo
Que as terras já estavam aparecendo.
E as águas foram baixandoMais e mais...
Então a Arca pousou
Sobre um monte.
E todo mundo pôde sair
E todo mundo ficou contente.
E todos se abraçaramE cantaram.
E Deus pendurou no céu
Um arco colorido,
Todo de listras.
E esse arco queria dizer
Que Deus era amigo dos homens,
E que nunca maisIa chover assim na terra.
Você já viu, depois da chuva,
O arco-íris redondinho no céu?
Pois é pra sossegar a gente.
Pra gente nunca mais
Ter medo da chuva!

Projetos

A ARCA DE NOÉ
Há milhares de anos, numa terra bem distante, vivia um homem chamado Noé. Noé e sua família eram felizes, porque amavam a Deus.Mas nem tudo na cidade onde Noé morava era bom. As pessoas brigavam e faziam muitas coisas más.
Um dia, Deus ficou cansado de ver a terra que Ele tinha criado sendo tão maltratada pelos seus moradores, e os homens, os quais Ele havia feito com tanto amor, serem tão maus.
Então Deus decidiu destruir a terra com uma chuva bem forte, um dilúvio.Mesmo estando triste com os moradores da terra, Deus se lembrou de Noé, que era um bom homem, e prometeu que salvaria a ele e à sua família.
Para isso, Ele ordenou: "Noé, construa um barco bem grande e entre nele com seus filhos, suas filhas, seus netos e os seus parentes.Também coloque dentro desta arca um casal de cada animal que há sobre a terra".E assim Noé fez. Mas enquanto ele construía o grande barco, as pessoas riam, o chamavam de louco. "Chover? Que idéia absurda! Nunca choveu..." diziam alguns. Mas Noé continuava alertando aos homens sobre o que iria acontecer.E um dia, quando a arca ficou pronta, Noé entrou nela com sua família e os animais.
Um anjo travou a porta do barco do lado de fora, e então começou a chover...Foi uma chuva muita forte, que transbordou rios, encobriu casas e montanhas. O povo mau, desesperado e com medo, pedia socorro a Noé.
Mas ele não podia abrir a arca. Era tarde demais.O dilúvio durou 40 dias, e todos os que viviam na terra, morreram. Menos Noé, sua família e um casal de cada animal, que ficaram por todo esse tempo seguros dentro da arca.Quando a chuva parou e as águas baixaram, eles saíram do barco, e Noé agradeceu a Deus. Deus o abençoou e fez uma aliança: disse que nunca mais a terra seria destruída por um dilúvio.Então
Ele colocou no céu um lindo arco-íris, como um sinal, para que toda vez que olharmos para o arco colorido entre as nuvens, estejamos nos lembrando da promessa.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

DICAS DE COMO LIDAR COM CRIANÇAS HIPERATIVAS

Se você é um professor que enfrenta o desafio de uma criança com TDAH, é possível modificar a sala de aula e suas lições de modo que o ambiente seja mais feliz e mais tranqüilo para você, seu aluno com TDAH e as outras crianças da turma.

Aqui vão algumas dicas e sugestões.
Hora da arrumação. Avise com antecedência a criança com TDAH que haverá uma mudança de atividade.

Acerte o alarme do relógio para ela saber quanto tempo tem para sua arrumação.

Seja firme mas reforce positivamente durante as transições.

Elogiar e premiar se ela conseguir se arrumar e se unir ao grupo antes do alarme soar.
Hora de grupo/história. Sente a criança perto de você.

Permita que ela ajude de alguma maneira (segurando a gravura, passando coisas).

Elogiar e premiar quando ela permanecer junto com o grupo durante o tempo todo, ou mais tempo do que da última vez.

Isto é extremamente difícil, especialmente para crianças com TDAH muito pequenas.
Hora do lanche. Ensinar a criança a ficar no seu lugar até que tenha acabado de comer.

É possível que ela tenha dificuldade mas terá que aprender a permanecer sentada até terminar a refeição.

Premiar generosamente quando ela finalmente conseguir!

Hora do descanso. Seguir a mesma rotina a cada vez. Designar um local para o descanso e colocar a criança no mesmo lugar a cada vez. Elogiá-la por ficar no seu "cantinho" e permanecer quieta até a hora do descanso terminar.

Muito importante: retirar o maior número que puder de elementos que distraiam.

Se você for preparar uma lição ou falar com outro professor durante o horário do descanso, fazer isto longe das vistas e dos ouvidos da criança.
Manter a classe pequena para evitar excesso de estimulação.

Demonstrar amor, paciência e aceitação.

A criança com TDAH necessita da sua ajuda para focalizar e funcionar.
Estruturar. Crianças com TDAH se desenvolvem extraordinariamente dentro de uma estrutura.

Siga a mesma rotina dentro da sala de aula.

Não ofereça mais de duas atividades ao mesmo tempo.

Elogiar atividades que foram completadas.
É importante ensinar as outras crianças que todos somos diferentes, e que todos devem se ajudar.

Com as crianças mais velhas da Pré-Escola, dramatizar situações em que uma criança precisa de compreensão, gentileza e ajuda amorosa.

Aplicar os conceitos em situações reais da sala de aula.

No trato com todas as crianças, utilizar e exigir gentileza. Por exemplo: "Notei que Joana está sendo uma boa amiga ajudando a Márcia a recolher os lápis de cera que caíram no chão" ou "Gosto do jeito que o José está na fila, sem empurrar.

Obrigada, José" ou "Vocês viram como a Patrícia está quietinha? Patrícia, você acaba de ganhar uma estrela para a sua agenda".
Você é professor de uma criança muito especial.

É muito possível que seu aluno com TDAH seja criativo, inteligente, multi-talentoso e que deseje, acima de tudo, agradar os adultos que o rodeiam.

Ele está habituado ao fracasso e a ser mal compreendido pelos outros.

O que ele precisa é da sua compreensão, sua aceitação e do seu amor. Se for encorajada e receber oportunidades, essa criança tem um grande potencial para o sucesso
LI ESTE TEXTO E RESOLVI COLOCAR AQUI PARA AJUDAR OUTRAS PROFESSORAS

(Edição Abril/2007)Escrito por Gilmar de Oliveira



Imagine uma foto borrada, daquelas que se tiram com a máquina em movimento.É mais ou menos assim a forma do hiperativo ver o mundo.A Hiperatividade, ou melhor dizendo, o Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), quando seguido de impulsividade, agitação, quando parece que a criança “tem um motorzinho que não desliga nunca” é classificada como TDA-H (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).É causada por uma disfunção no Sistema Nervoso Central, mas com fatores ambientais e familiares que, em muitos casos, acentuam as características desse déficit.É, na verdade, uma diminuição severa da capacidade de concentração e análise das situações cotidianas.Faz com que a pessoa (a infância é onde tal disfunção causa maior preocupação e maiores problemas) perceba vários estímulos ao mesmo tempo, sem concentrar-se no foco desejado, mudando tais focos constantemente, não medindo os perigos, nem as conseqüências dos seusatos, em geral feitos sem planejamento.Com isto o rendimento em sala de aula cai muito, o aluno vira um “serelepe” nas aulas externas, atrasa atividades, perde materiais, anda ou corre pela classe e pelo pátio o tempo todo, perturba os colegas, faz e diz coisas sem pensar.Isto ocorre porque o hiperativo (TDA-H) não reflete nem planeja seus atos, não concentra-se na situação por já estar vislumbrando outra e outra e outra...O que colabora com a situação é que existe no cérebro uma área de auto-censura, que controla nossos desejos e que nos hiperativos (TDA-H), ainda não se sabe ao certo o motivo, tal função não atua como deveria.Porém existem pessoas que agem sem medida ou sem controle e não possuem Déficit de Atenção (TDA), assim como muitos dos TDA’s possuem problemas na atenção, mas não na conduta.Perceba, professor, que hoje em dia qualquer criança mais peralta, ou criada sem limites, já é considerada Hiperativa.É um engano, um erro grotesco rotular desta forma.Mas parece conveniente...A família“ganha” uma desculpa para a falta de limites;” a escola uma resposta para a angústia do fracasso escolar sem trabalhar a criança, e todos “ganham” com a medicação do educando, em geral, Cloridrato de Ritalina e fica “centrada, obediente”.Poderíamos chamar a Ritalina da DROGA DA OBEDIÊNCIA, e sendo assim, nossos supostos hiperativos poderiam ser “ADESTRANDOS”, no lugar de educandos.Quem perde é a criança, quem perde é a sociedade quando um médico usa de sua onipotência e diagnostica sozinho o TDA-H, sem ajuda da escola (que muitas vezes exagera nos laudos, feitos em momentos de tensão) e de um psicólogo especializado.Um déficit que afeta várias área deve ser diagnosticado e trabalhado por vários profissionais.Nem sempre as cidades apresentam estrutura para tanto.Nem por isso devemos simplesmente rotular e deixar assim mesmo”.Agitação não é hiperatividade, nem a impulsividade faz o hiperativo.Falta de limites e de diálogo, não transforma alguém em hiperativo.Analisar os critérios diagnósticos do TDA e do TDA-H em obras como Barckey, Kaplan ou mesmo no CID-10 (ou via internet) é uma grande ajuda ao educador e às famílias.São inúmeros os distúrbios comportamentais e cognitivos com sintomas semelhantes ao TDA-H. Somente um diagnóstico em conjunto entre neurologista, psicólogo, família e escola é que pode trazer a certeza de um tratamento correto e, quando preciso, com o uso de medicação.Antes de rotular, é melhor sabermos como agir, como identificar e principalmente, como lidar com crianças excessivamente agitadas (neste mundo agitadíssimo). Hiperativas ou não, com crianças com estímulos múltiplos de todos os lados, com pais ansiosos, com a múltipla oferta de estímulos em nosso meio que em certos casos, desconcentraria até monges budistas.Importante não esquecer que uma diminuição na atenção não desqualifica a inteligência, a memória, a cognição, a atenção global e a maior parte das formas de raciocínio do educando.E que o bom senso, a negociação, atividades dinâmicas ajudam qualquer aluno e desenvolver seu trabalho em sala de aula.

sábado, 8 de agosto de 2009

para ler e rir


A SOPA DE MEIAS

Era uma vez uma mulher muito sovina, dona de uma estalagem. Uma noite em que ela estava fazendo uma sopa para o marido, que chegaria mais tarde, apareceu por lá um mendigo esfarrapado, pedindo pouso.

A mulher bem que queria mandá-lo embora, mas sabia que seu marido, homem generoso, ia ficar bravo se ela não ajudasse o mendigo.

Então, indicou-lhe um minúsculo quartinho de tranqueiras, que ficava logo atrás da cozinha.Ali, ele poderia passar a noite.

O mendigo se ajeitou,mas dali a pouco, faminto, começou a sentir o apetitoso cheirinho de sopa.

-Por acaso a senhora está fazendo sopa ?

- Imagine ! - disse ela, com medo de que tivesse que dividir a comida com aquele maltrapilho. - Estou é fervendo minhas meias !

Dali a pouco, deixando a sopa no fogo para quando o marido chegasse, a mulher foi deitar-se.

O mendigo então saiu do quartinho, foi até o fogão e tomou toda a sopa que estava na panela. Depois encheu a panela de água e pôs suas meias para ferver.

Quando o marido chegou, viu a panela no fogo e serviu-se da sopa. Qual não foi seu espanto ao ver cairem no prato aquelas meias esburacadas ! Muito bravo chamou a mulher, que veio correndo e logo entendeu a quem pertenciam as meias.

-Seu atrevido ! - gritou a mulher, chamando o mendigo.

- Como ousou fazer isso ?

- Mas o que foi que eu fiz ? Apenas pus para ferver as minhas meias junto com as suas. Como poderia imaginar que estava planejando serví-las como refeição a seu marido ?

Bom divertimento !